quarta-feira

Chegar a casa.

És Dom sol que se abre aos céus,
És vida pura em olhos meus,
Tens seio materno que nos amamentou,
Vives na guerra que Deus te fadou.

Montanha homem, antes menino,
Que nas veias escorre o fatídico destino,
Gritas de noite e perfumas o dia,
Sons próprios teus que mais ninguém cria.

Pai foste e hoje nobre cavaleiro,
Vales de força em campo inteiro,
Ondulam armas sem te poder ver,
Entregas os braços sem saber perder.

És vida inteira em causa tua,
Dono da terra, das estrelas e da lua,
Império oculto que ninguém se intromete,
És vida em sonho, meu pequeno Tibete.