Perdidos e achados.
De olhos molhados.
Encontro dos castanhos e esverdeados no meio da multidão.
Soltar dos pulsos irmãos.
Corda entrelaçada, agora cortada por uma tesoura de mão.
Ida e volta, partida de revolta num mar de turbilhão.
Cheiro ausente, voz demente no tremer da emoção, com ou sem razão.
Cumplicidade agarrada de viagem marcada rompendo a união.
Apenas o mar rasga o espaço,
De uma alma feliz que assim te perde,
Encosto me hoje num velho sargaço,
Com a simples saudade que Deus me pede.
Alenta me a imaginação do lembrar,
Que um dia me surges vindo do nada,
Homem que é mais que meu par,
Vindo de uma qualquer vida encantada.
E na madrugada de um novo dia,
Acordada de bem estar,
Espero a chegada de figura esguia,
Assim que essa aventura acabar.
"É muito difícil encontrar um bom amigo, mais difícil ainda deixá-lo e impossível esquecê-lo."