quinta-feira

*******

Não tenhas medo, sempre to disse, sempre to lembrei.
Preferes ouvir o cair dos pingos da torneira, um embalar da gota em água, como se o compasso do tempo te hipnotiza-se.
Sempre foi com cara lavada, camisa desgrenhada e a fumar um charro.
Fumo de lamentação? Eu não, eu, não! Mas obrigada!
Largas o embrulho em mesa desfeita, deixas que ópera se cale e estimulas o ladrar dos cães.
Aí vem tempestade...
O melhor é cortar os pulsos, devagar, devagarinho...


hummmm...