segunda-feira

Morte do "Zé ninguém"

Assim como um cometa que se atravessa no céu,
Como um arrepiar de frio que não é o meu,
O Bater de asas mil vezes num dia,
De um corpo devasto que já não via.

Assim como um castelo construído à beira mar,
Areias movediças que o atiram ao ar,
Como o por do sol e a chegada da lua,
Numa canção de embalar que não era a tua.

E se no fim do arco íris está o pote,
Segues as pisadas que te levam ao Norte,
Num caminho que é o ultimo por onde vais,
Hoje te digo, partiste cedo de mais.