terça-feira

À minha temperatura normal

Hoje não há nada para perceber. Sabem das coisas, todas, como se fosse a última.
Sobem litradas de bancadas, de flores na mão, como se fossem ao encontro de uma qualquer alma. Lado esquerdo, lado direito, mil cabeças, ping-pong. Nem te olha, não te vê, e tu suas enquanto sobes.
Depois vêm velhas medidas, não há cá o quilograma. Pesam te as pernas e mais suas, mais sobes, menos te vê. Corres como carteiro. Esse chega só ás 2. E suas. Sobes. Desapareces.