domingo

B

E assim te deitas sobre os cotovelos,
Braços marcados pelos sonhos sem vê-los,
Pequeno seio o teu que a amamentou,
Mulher fugaz que a vida fadou.

Às nações hoje que deixam mistérios,
Desdobram-se em tudo e perdem impérios,
Exuberância fina num andar de costas,
Queda de flores vivas em árvores dispostas.

Meta alcançada onde gritam os mortos,
Aplaudem o amor e os barcos em portos,
Obsessão vadia onde jaz a ternura,
Riscas o tempo e comes pedra dura.

E assim descansas onde um dia foi partida,
Mensagens de imagens passadas de fugida,
Encontras na criancice o mais que te dão,
Deitas te nas escadas que hoje te dizem não.