sábado

Estranho no quarto

Ouvem se gritos lá fora, os cães ladram...

Pummmm! A porta fecha-se num estrondo que nem os trovões conseguem, nem a força maior se arrebita!

ACABOU!!!

As tábuas que antes eram portas, agora são rampas de salvação.
Os vivos levantam-se e levantam a voz, acendem-se axas de cachimbos de erva fresca.

Eu diria que era coca, mas eu sou eu...e aqui ninguém dorme!
Não te zangues, vinga te! Se não te dormes, dormem-te.
Agora olha para ti! Dois murros na porta e o sangue pode ser de outro.

Adivinha?? De onde eu venho o sangue pode ser teu! A saliva pode ser tua e tudo em 48 horas!

Olha bem...Tu, olha bem!

Não me uses, não sou mais um teu, nem mais um...sou único e não sou pouco!