sábado

ACM

De que nos serve a alma e românticos cabelos,
De uma mulher cansada que repousa sobre os cotovelos,
Foi por ser só que foi existindo,
Por ter ido longe e perto de ter vindo.

Num silêncio de um murmúrio há muito esquecido,
Num olhar feliz em tempos perdido,
Procura um oceano perdido por achar,
Deleita se no tempo que peca por acabar.

E na hora que é feita num minuto só,
Ouvem-se flores, aves, verdes e pó,
Nesta noite se escreve um cantar amigo,
Sozinha não estás...eu estou contigo.