sábado

A àgua não tem memória

Nem todas as noites se calam,
Nem tudo o que brilha é ouro,
Mesmo assim vozes falam,
Mesmo assim eu olho.

Nem sempre nos vale o que somos,
Nem de tudo vive do que pomos,
Mesmo assim eu insisto,
Mesmo assim eu existo.

E depois da noite que é obra,
De um nobre que nos namora,
É nela que a minha persiste,
É nela que a minha vida existe.